domingo, 8 de maio de 2011

- Mesmo Quando Amar não é o Bastante

Há amores que terminam e outros que nem sequer começam.
Amores que se perdem sem nunca terem se encontrado.
Outros que não toleram a convivência,
e não sobrevivem ao ficarem lado a lado.
Uns que nada sabem e outros que muito ensinam.
Há amores sonhados, desejados e ainda os acomodados, 
consumados na conveniência.
Os meus preferidos são os apaixonados, exagerados,
impacientes na sua urgência.
Sem promessas de futuro, mas nem por isso menos esperados.
Lembranças, presentes do passado.
Reais ou fantasias... Vivenciados ou imaginados.
No coração  sempre guardados.
Não importa onde se esteja.
E amores também que estão perto mesmo no vazio da ausência,
e alguns que se solidificam na distância de uma fria presença.
Amores que enfrentam o mundo, , que se fazem imortais
mesmo sob furiosos temporais resistem e permanecem livres na sua essência.
Amores que duram a vida inteira,
e outros que são eternos no instante de segundos que não se esquecem.
Amores de coragem que são capazes de tudo, e os que nada fazem, 
 se escondem na covardia da prudência. 
Amores absurdos e despudorados,
completos na mistura de inocência e de pecado.
Mas se for amor, que amor verdadeiramente seja.
Com toda a sua falta de lógica e incoerência.
Revelando os seus significados em grandes coisas e em coisas pequenas.
Amores devem ser absolutos, e nada mais deve contar
porque o simples ato de amar já é o mais importante.
O amor em qualquer forma, tudo transforma, inspira e recria,
essa é a única imutável constante.
Mesmo quando amar não é o bastante.
O importante é amar... apenas.


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