Foi realmente desanimador o momento em que entrei ali e não te vi,
Pareceu um filme triste,daqueles que a gente chora rios vendo,
Só que nos filmes,o mocinho sempre volta,e na minha história ,eu sei que isso não aconteceria;
Eu realmente não conseguia acreditar na verdade,e pra nós,seres humanos,a verdade é tão dolorida que chegamos a preferir as mentiras;mentiras que nos fazem bem,se é que elas tem esse poder.
Eu esperava por uma carta,tudo bem,um bilhete que fosse,e já diminuiria minha tristeza,mas ela não estava em nenhum canto;então,eu desisti de lutar contra as lágrimas,e elas,vitoriosas,molharam meu rosto.
Quem nunca viu partir alguém que ama?
Quem nunca chorou a dor de uma despedida?
Quem,quem nunca esteve a países de distância de um ser querido?
Tantos choram todos os dias,a distância,palavra cruel!
E aqui,sentada,olhando seu lindo rosto no velho porta-retrato,
Eu não tive reação a não ser chorar ,e relembrar,que cada canto desta casa,
Tem momentos que eu vivi com você,
E eu vejo,eu posso até tocar você,e eu espero,na triste ilusão de que você entre por aquela porta,e me carregue como sempre fez,me abrace bem forte e me diga: EU TE AMO.
A porta está aberta,e o vento frio entra por ela;você está longe, a tempestade não passa,
Eu abraço sua foto,fecho os meus olhos e vou te encontrar,pois meus sonhos vcê esqueceu de levar!
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